Sobre o portal

Desde a origem do Instituto de Economia (IE), a pesquisa ocupou um papel central em sua estrutura institucional. Além dos departamentos, o Instituto foi constituído por núcleos e centros de pesquisa, cada qual com funções específicas voltadas ao desenvolvimento do conhecimento nas áreas estratégicas da época. Logo após a criação do IE, em 1984 – depois do início das atividades em 1968, com o Departamento de Economia e Planejamento Econômico – foram criados os núcleos internos com o objetivo de dinamizar e viabilizar pesquisas em temáticas consideradas prioritárias: Núcleo Interno de Economia Agrícola, Núcleo Interno de Economia Social, Urbana e Regional, Núcleo Interno de Economia Industrial e da Tecnologia, Núcleo Interno de História Econômica, Núcleo Interno de Métodos Quantitativos Aplicados à Economia, Núcleo Interno de Finanças.

Além dos núcleos foram criados no decorrer da segunda metade dos anos 1980, os centros de pesquisa, que foram concebidos com uma função de integrar recursos humanos e materiais especializados de interesse comum ao Instituto. Portanto, enquanto os núcleos concentravam-se na produção de pesquisa em áreas estruturais, os centros promoviam a articulação e o debate coletivo. Entre eles, destacam-se: CECON (Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica), CERI (Centro de Estudos de Relações Econômicas Internacionais), CEDE (Centro de Estudos de Desenvolvimento Econômico), CESIT (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho). O CESIT teve um papel singular, pois combinou as funções de núcleo e centro, ao contar com um conselho diretivo que incluía representantes externos.

A Comissão de Pesquisa do IE, por sua vez, foi instituída com o objetivo de ser um “órgão assessor da Congregação do Instituto de Economia, destinado a promover a coordenação das atividades de investigação teórica e aplicada” (Regimento Interno, 1988).

A recuperação desse desenho institucional original evidencia a centralidade atribuída à pesquisa e aos espaços de debate coletivo no projeto acadêmico do Instituto. Com o passar dos anos, a distinção entre núcleos e centros foi se diluindo, e ambos passaram a atuar como espaços de produção científica, discussão coletiva e integração de pesquisadores especializados em temas afins.

A estrutura institucional permanece, em grande medida, a mesma, com uma mudança, com a criação do CEA (Centro de Estudos em Economia Aplicada, Agrícola e do Meio Ambiente), que incorporou os núcleos: NESUR (Núcleo de Economia Social, Urbana e Regional), NEA (Núcleo de Economia Aplicada, Agrícola e do Meio Ambiente), NUME (Núcleo de Métodos Quantitativos Aplicados à Economia). O Núcleo de Finanças foi descontinuado.

O principal desafio institucional do IE, atualmente, é fortalecer a articulação entre núcleos e centros, a fim de promover pesquisas mais integradas e sintonizadas com a crescente complexidade da economia contemporânea. Nesse sentido, a reformulação do site institucional e a retomada dos debates internos são estratégias para superar a fragmentação e recuperar os fundamentos que permitiram o desenvolvimento da chamada Escola de Campinas.

Este site é parte do esforço da Comissão de Pesquisa para promover a coordenação das atividades de investigação teórica e aplicada desenvolvidas pelos núcleos e centros do Instituto.