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Globalização financeira, taxa de câmbio e investimento no Brasil (2001-2020): uma análise distributiva e produtiva

CARDOSO, André Bologna de Castro. Globalização financeira, taxa de câmbio e investimento no Brasil (2001-2020): uma análise distributiva e produtiva. 2024. 1 recurso online (252 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Instituto de Economia, Campinas, SP. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/22108. Acesso em: 1 abr. 2025.

A globalização financeira, entendida como a ampliação e flexibilização dos fluxos de capitais, que emerge após os anos 1980 trouxe uma nova ordem financeira global, com impactos diretos sobre todas as economias, mas, em particular sobre a periferia capitalista, a qual se insere de maneira subordinada a essa nova ordem financeira global, dado o fato de que suas moedas não são líquidas a nível internacional. Os fluxos de capitais financeiros se tornaram mais instáveis, pois estão mais suscetíveis às expectativas dos investidores e das políticas monetárias dos países centrais. Uma das consequências imediatas para os países periféricos é que sua taxa de câmbio passa a depender desses fluxos, fazendo com que elas oscilem de acordo com os movimentos internacionais. Em economias cada vez mais abertas, a taxa de câmbio exerce um impacto sobre o investimento ao alterar condições da estrutura produtiva, como receitas exportadas, competitividade e os custos dos insumos importados, ao mesmo tempo em que altera a distribuição de renda, o que afeta a demanda e a lucratividade de novas inversões. O objetivo da tese é desenvolver um modelo teórico e empírico da determinação do investimento produtivo em uma economia periférica, como a brasileira, com o intuito de averiguar pelos dois canais mencionados, a influência da taxa de câmbio sobre o investimento, e, portanto, inferir como a globalização financeira pode impactar os países periféricos.

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